A paixão faz com que troquemos as cores, os dias e as horas. Arrebata-nos, tira-nos certos sensos, idiotiza-nos, por vezes. Isso é maravilhosamente humano. Por algum tempo nos admitimos surdos, cegos; embevecidos, nos doamos incondicionalmente, mas chega um momento em que as cores recuperam suas matizes, os dias retornam à cronologia do calendário, e os ponteiros do relógio voltam a funcionar em sentido horário... era só mais um sonho de Ícaro; só mais um sentimento que não resistiu à luz do dia! É lucro não perder o eixo e manter as asas... o resto é sobra de festa, não se faz questão.
Aíla Sampaio
É verdade, Aíla, é verdade...
ResponderExcluirAprecio muito, também, essa humanidade vívida do seu texto.
Beijos
Aíla esse seu texto trás dentro de si a triste realidade de como a paixão é perene. Mas eu te digo com propriedade, que viver dentro dela, nos faz vibrar como uma corda tensa no ar.
ResponderExcluirAninha, essa humanidade está em mim como os meus próprios olhos. Menina cintilante... paixão é como poesia: dói mas eu não vivo sem.
ResponderExcluirComo é bom sentir tudo isso, estar apaixonada... e como é triste se perceber desapaixonar, é como despertar de um sono profundo, numa cama confortável, com lençóis aconchegantes e os melhores sonhos... É triste assim! A paixão é maravilhosa, ainda que fúlgas!
ResponderExcluirFátima Perrone