sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

De repente



Era verão em mim
quando tuas mãos faziam sol
em meu corpo
e o mar avançava olhos adentro
azul de tanto desejo.

De repente, o outono no deserto
        e         
no criado-mudo
tudo reduziu-se a uma fotografia.

Aíla Sampaio

2 comentários:

  1. Olá amiga Aila

    Parabens pelo poema... a fotografia é divinal, adorei, bj.

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  2. Curti seus poemas de amor, aliás, todo poema - ccomo toda carta - é poema e carta de amor. Portanto, não tem sentido a frase de Fernando Pessoa, com todo respeito, quando diz que "Todas as cartas de amor são ridículas".
    Pediria para dar uma passada em minhas páginas:
    http://franciscomiugeldemoura.blogspot.com
    http//cirandinhapiaui.blogspot.com
    e
    http://abodegadocamelo.blogspot.com

    Muito boa noite,durma feliz.
    Francisco Miguel de Moura

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