Faço e desfaço anos
todos os dias, pois o meu tempo tem a sua própria intensidade, que nem
sempre corresponde à organização dos calendários. Vivo meses em semanas
e décadas num só numa noite. Posso viver a eternidade num momento e
desviver por semanas se perco as vontades e os motivos pra acordar, pôr
os pés no chão e encarar o mundo. Meu ritmo não é o dos relógios; é o
das batidas do meu coração, quase sempre desobediente às ordens e às
regras. Meu tempo é HOJE todos os dias...
Oi Aíla!
ResponderExcluirViver é bom! Porém para Drummond:
“A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade”.
... E que o hoje, seja compartilhado com muito amor!
Bom final de semana.
Abraço.
É o que eu chamo de tempo fragmentário.
ResponderExcluirVivendo de acordo com o ritmo das palavras!
ResponderExcluirhttp://anonimatodacriatividade.blogspot.com.br/
Fizemos uma digressão, viajamos no tempo, sinto cada vez mais forte com o correr da idade. Comparo este passado, "décadas em uma só noite" como se este viver fosse uma vida já passada, que na verdade é. Mesmo aqui temos as nossas eternidades terrenas que são interrompidas por mudanças, trabalhos, amores e por ai vai...Abraço e parabéns pela reflexão.
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